ETEI – Sistema de tratamento de efluentes industriais
ETEI - Sistema de tratamento de efluentes industriais

ETEI – Sistema de tratamento de efluentes industriais

Sistemas de pré-tratamento interligados às fontes geradoras

Processo de fosfatização/pinturas

Processo de galvanoplastia

– Recuperador de níquel: tem a função de remover e concentrar o metal e os sais do 1o tanque de enxágue (recuperação) do níquel.

– Recuperador de cromo: tem a função de remover e concentrar o metal e os sais do 1o tanque de enxágue (recuperação) do cromo.

Processo da estação de tratamento de efluentes

– Sistemas de Filtragem: As águas de enxágue, dos processos alcalinos da galvanoplastia, são filtradas em colunas de quartzo e carvão ativado.

– Sistemas de Troca Iônica: Resinas trocadoras de íons para as águas de lavagens, dos processos de níquel e cromo da galvanoplastia.

As águas dos sistemas acima citados, depois de depuradas, são totalmente recirculadas na linha de galvanoplastia. Periodicamente, as colunas são retrolavadas e regeneradas com vistas à manutenção da condição operacional.

Disposição dos efluentes físico-químicos

Os efluentes gerados pelos processos produtivos são enviados separadamente aos tanques de acúmulo da estação de tratamento de efluentes.

Sistema de tratamento dos efluentes Industriais

 Os efluentes industriais são tratados através de um sistema físico-químico por batelada.

 Os efluentes são enviados para o reator físico-químico, em um tanque de Polipropileno, onde é feito a sua alcalinização, coagulação, floculação e precipitação, onde está é realizada em dois decantadores estáticos.

Há um pHmetro acoplado ao reator físico-químico. O eletrodo é mantido submerso na solução, portanto a medição é constante.

O lodo gerado é enviado para o tanque de depósito de lodo.  Após a separação do lodo, o clarificado passa por tratamento em filtros de quartzo e carvão ativado. Em seguida é enviado para tanque de regulagem de pH, onde após o acerto do mesmo, escoa através do sistema de troca iônica. O sistema automatizado mantém a recirculação do efluente clarificado pelos filtros de quartzo e carvão retornando para o tanque 1 até que o volume armazenado neste seja suficiente para descarte. A outra parte do clarificado recircula entre as colunas de troca iônica e o tanque do regulador de pH. Assim que o nível necessário no tanque 1 é atingido, o efluente é descartado para o sistema de tratamento biológico.

Disposição do lodo gerado

O lodo separado na fase de precipitação do efluente é enviado para o tanque de depósito de lodo. Após esta, a umidade do lodo é reduzida por meio de dois filtros prensa.

O lodo desidratado é colocado em uma caixa, e posteriormente armazenado em um container, e enviado para a Fundação de Proteção Ambiental de Santa Cruz do Sul – FUPASC

Identificação das fontes geradoras dos efluentes sanitários

Os efluentes sanitários são gerados nos vestiários e banheiros do processo Industrial e dos departamentos administrativos. O sistema de captação dos efluentes sanitários também recebe os efluentes gerados no refeitório da empresa. Os efluentes originados no refeitório são encaminhados para um separador de gordura, onde ocorre a separação inicial do material oleoso de origem vegetal. O líquido sobrenadante é enviado para o sistema de lodo ativado.

Disposição dos efluentes sanitários

Os efluentes sanitários são enviados e tratados diretamente no sistema de lodo ativado, mas antes de chegar ao sistema, o efluente passa por uma peneira para remoção de resíduos depositados nos sanitários evitando que estes cheguem a lagoa e causem futuros problemas no funcionamento dos equipamentos de aeração. Após o tempo de residência aplicado, o efluente tratado é enviado para o decantador secundário, havendo nesta etapa a separação entre o sobrenadante tratado, e a fração de sólidos ativos – fração esta que retorna ao tratamento a cada 30 minutos. Posteriormente a esta etapa, o efluente é bombeado para dois filtros de quartzo e para osmose reversa, onde nesta última fase o efluente é separado em duas linhas (permeado: Saída final e concentrado: retorna ao tratamento biológico). A mensuração do efluente é através de hidrômetro, para então ser escoado até o corpo receptor. O sistema de aeração é composto por quatro aeradores mecânicos flutuantes.

O lodo biológico separado na fase de precipitação do efluente, no decantador secundário, é enviado para o tanque de depósito de lodo. Após este, é desaguado através de uma prensa desaguadora

O lodo desaguado é colocado em um container, e posteriormente enviado para o processo de compostagem da Fundação de Proteção Ambiental de Santa Cruz do Sul – FUPASC.